1. Roda Viva
Objetivos:
1- Debater um tema e desenvolvê-lo de forma participativa.
2-Envolver a todos do grupo no debate.
3-Falar sobre o que cada um sabe a respeito de um assunto.
4-Saber expor e ouvir.
Passos:
1- Fazer dois círculos, um de frente para o outro, de pé.
2- O círculo de dentro fica parado no lugar inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a cada sinal dado pelo animador ou coordenador do grupo.
3- Cada dupla fala sobre o assunto colocado para reflexão, durante dois minutos, sendo um minuto para cada pessoa.
4- O Círculo de Fora vai girando até chegar no par inicial.
5- Depois deste trabalho, realiza-se um plenário, onde as pessoas apresentam conclusões, tiram dúvidas, complementam idéias.
6- Complementação do assunto pelo coordenador.
Observações:
1- O assunto deve ser preparado pelo coordenador, com antecedência.
2- Os participantes do grupo devem pesquisar e fazer leituras prévias sobre o assunto.
Avaliação:
– O que descobrimos sobre o assunto?
– Como nos sentimos durante a dinâmica?
– O que foi positivo?
– Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
02 – Juri Simulado
Objetivos:
1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:
Participantes: (Funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituido por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.
Passos:
1- Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2- Orientação para os participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
Avaliação:
– Que proveito tiramos da dinâmica?
– O que mais nos agradou?
– Como nos sentimos?
– O que podemos melhorar?
03 – Cochicho
Objetivos
1- Levar todos do grupo a participar de uma discussão.
2- Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses.
3- Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.
4- Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.
5- Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.
6- Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes de um grupo.
Componentes:
1- Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho
2- Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes
3- Público: participantes do grupo.
Passos
1- coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo;
2- Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3 (depende do número de participantes do grupo)
3- Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas idéias, sendo um minuto para cada participante.
4- Uma pessoa de cada grupo expõe em plenário,. a síntese das idéias de seu grupo.
5- O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6- O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.
7- Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.
Avaliação
1- O que aprendemos?
2- O que descobrimos em relação ao grupo?
3- O que precisamos aprofundar sobre este assunto?
04 – ENTREVISTA
Objetivos
1- Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema.
2- Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista sobre o tema.
3- Obter mais informações em menos tempo.
4- Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.
Componentes:
1- Coordenador (O próprio coordenador do grupo)
2- Entrevistado (Pessoa versada no tema de interesse do grupo)
3- Auditório (os demais participantes do grupo)
Passos:
1- coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo. (proposital)
2- Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de entrevista jusnto a pessoas que são estudiosas do assunto.
3- O grupo define o entrevistado.
4- O grupo, orientado pelo coordenador prepara as perguntas para a entrevista.
5- Convite ao entrevistado
6- Representante do grupo faz as perguntas.
7- Auditório vai registrando as respostas.
8- Coordenador possibilita comentários sobre as respostas dadas pelo entrevistado.
9- Coordenador faz uma síntese de todo o conteúdo.
10- Discussão sobre o assunto.
11- Grupo (auditório) apresenta verbalmente, suas conclusões.
Avaliação
1- Para que serviu a dinâmica?
2- O que descobrimos através de entrevista?
3- O que gostaríamos de aprofundar sobre o assunto?
05 – Dramatização
Objetivos
1- Criar condições para a participação psicológica em uma discussão.
2- Pesquisa um assunto e apresentá-lo, simuladamente.
3- Libertar a discussão da centralização numa pessoa
4- Facilitar a comunicação mostrando ao invés de apenas falar.
5- Dar calor e vida aos fatos estudados.
6- Comprovar as diversas formas de encarar uma situação-problema.
7- Desenvolver a sensibilidade
Componentes
1- Diretor de cena: Promove discussão, esforçando-se para que todos participem dela.
2- Atores: Membros do grupo
3- Auditório: Outros membros da comunidade
Passos
1- Preparo
1.1- Estudo do tema: pesquisa, debate, etc
1.2- Prepara-se o assunto a ser dramatizado
1.3- Define-se personagens e suas características
1.4- Prepara-se os atores
1.5- Prepara-se o cenário
1.6- Prepara-se disfarces, etc.
2- Representação
3- Discussão
3.1 Atores avaliam a apresentação, destacando impressões, animação, envolvimento, relações, aprendizagem, dificuldades.
06 – Estudo do Meio
Objetivos
1- Entrar em contato com a realidade, através de seus múltiplos aspectos, de maneira objetiva, ordenada e positiva.
2- Descobrir aspectos particulares do meio, através de presquisa e reflexão.
3- Compreender as causas de muitos fatos da vida individual e social.
4- Sensibilizar para o dever de prestar serviço à comunidade.
5- Incentivar o exercício da cidadania responsável.
Passos
1- Planejamento:
– Como conhecer nossa comunidade?
a) Descobrindo a necessidades, os interesses, os problemas, as aspirações, as possibilidades, os hábitos, os costumes, como as pessoas se relacionam, os recursos que a comunidade oferece, etc…
b) Para descobrir será necessário fazer visitas, observar, entrevistas, dialogar, levantar dados.
Observação:
– Planejar roteiros de visitas, entrevistas, observações, levantamentos.
– Formar grupos
– Fazer cronograma para realização das tarefas.
– Distribuir as tarefas.
2- Execução/VER
– Realização das tarefas pelos grupos.
3- Apresentação
– Grupos apresentam resultados das entrevistas, observações, levantamentos, etc.
4- Análise/Julgar
a) confrontar os dados com a proposta de Jesus Cristo.
b) Verificar o que não está de acordo.
5- Ação
a) Discutir sobre o que precisa ser feito para melhorar o meio.
b) Ver os recursos disponíveis
c) Projetar a ação ou ações necessárias.
6- Celebrar
– Preparar para iniciar a ação.
7- Realizar o projeto
8- Avaliar e celebrar os resultados.
07 – Painel
– Reunião de várias pessoas que estudaram um assunto e vão expor suas idéias sobre ele, diante de um auditório, de maneira dialogada.
Objetivos
1- Conhecer melhor um assunto.
2- Tornar mais compreensivo o estudo de um tema que tenha deixado dúvidas.
3- Apropriar-se de um conhecimento, com a ajuda de várias pessoas.
Coordenador
– Coordenador do grupo com os componentes do painel organizam um roteiro de perguntas que cubra todo o tema em pauta.
– Coordenador abre o painel, apresenta os componentes do painel. Seu papel é lançar perguntas para que os componentes do painel, discutam sobre elas.
– Convida também o grupo (demais participantes do grupo) para participar, lançando perguntas de seus interesses ao final do tempo previsto, faz uma síntese dos trabalhos e encerra o painel.
Componentes do painel
– Podem ser de 3 a 6. Podem ser membros do grupo que queriam estudar (preparar) o assunto, ou pessoas convidadas. Sua função é discutir as questões propostas, primeiro pelo coordenador e, depois, as que forem propostas pelo grupo.
Grupo (platéia)
– Membros do grupo. Acompanha a discussão com atenção e preparam questão para lançarem aos componentes do painel, para também serem discutidas.
Passos
1- Coordenador abre o painel, apresenta componentes, justifica a realização do mesmo e orienta a participação.
2- O coordenador lança perguntas, para serem discutidas, até esgotar o roteiro preparado anteriormente. Sempre que necessário, o coordenador poderá lançar outras perguntas fora do roteiro, para melhor esclarecer o assunto.
3- Ao terminar o roteiro, o coordenador pede a cada componente do painel que resuma suas idéias. Após, o coordenador pode ressaltar aspectos importantes do assunto.
4- Coordenador convida o grupo (platéia) para fazerem perguntas aos compomentes do painel.
5- Quando não tiver mais perguntas, o coordenador agradece os componentes do painel e o grupo e encerra os trabalhos.
Avaliação
1- Que proveitos tiramos dessa dinâmica?
2- Como nos sentimos?
3- O que precisamos melhorar?
08 – Pesquisa
Objetvos
1- Obter conhecimentos, informações sobre problemas da realidade do lugar onde vive.
2- Desenvolver o senso crítico sobre a realidade
3- Obter vários informes em pouco tempo.
Passos
1- Preparar um retoriro de pesquisa, uma série de perguntas sobre algum aspecto da comunidade (educação, religião, política, desemprego, violência, etc)
2- Dividir o grupo em pequenos grupos. Cada pequeno grupo recebe uma cópia do roteiro da pesquisa, o qual deverá ser respondido durante a semana, através de entrevistas, jornais, revistas, TV, observações da realidade, fotografias, etc.
3- Equipe de Coordenação recolhe as respostas e prepara uma síntese, aproveitando ao máximo, os resultados trazidos pelos pequenos grupos.
4- Na reunião seguinte, apresenta a síntese para o grupo e abre-se um debate, enriquecendo-o com fatos e acontecimentos do lugar, coma finalidade de:
a) descobrir as causas dos problemas e pistas de solução.
AvaliaçÃo:
1- Que proveito nos trouxe o exercício?
2- Como nos sentimos depois de fazê-lo?
09 – Foto-Linguagem
Objetivos :
1- Estimular a observação, a participação e o debate dos componentes de um grupo.
2- Ampliar a visão da realidade
3- Confrontar o projeto social com o projeto de Deus
4- Interpretar fotos
Passos:
1- Selecionar fotos que expressem a realidade (de revistas ou jornais)
2- Preparar um mural com fotos que representem cenas de certas situações da vida.
3- Incentivar o grupo a observar as fotos.
4- Após observações colher as impressões do grupo.
5- Pedir a cada um que justifique as impressões sobre as fotos ou mural de fotos.
6- Confrontar o contido nas fotos com a realidade estimulando um debate sobre a mesma; através de perguntas como:
– Existem cenas semelhantes perto de nós?
– Por que isso está acontecendo?
– O que nós temos a ver com tal realidade?
– Qual é o apoio de Deus presente em cada situação?
7- Destacar atitudes não evangélicas e atitudes evangélicas nas fotos que observamos ou na realidade onde vivemos.
8- Pesquisar textos bíblicos que direta ou indeiretamente se refira aos fatos.
9- Levantar propostas do que é possível fazer para mudar situações contrárias ao projeto de Deus.
Avaliação
1- Que proveito nos trouxe esta dinâmica (estudo/reflexão)?
2- Qual etapa (parte) que mais nos agradaram?
3- O que descobrimos?
10 – Grupo de Verbalização X Grupo de Observação (GV-GO)
Objetivos
1- Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.
2- Desenvolver a capacidade de manifestar-se na vida.
3- Contribuir para a ampliação do conhecimento do outro.
4- Participar direta ou indiretamente de uma discussão.
5- Exercitar a elaboração de síntese.
Passos
1- Dividir a turma em dois sub-grupos, que formarão dois círculos. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
2- o Coordenador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somenteo grupo interno poderá responder, discutindo o assunto.
3- Durante a dicussão, o grupo de observação, apenas registra idéias esquecidas pelo grupo de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
4- Após 10 minutos de discussão, inverter os grupos.
5- Coordenador formula a mesma questão ou outra para que o grupo, de observação agora na posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias do grupo anterior, exemplificar, etc.
6- Após 10 minutos formar uma grande círculo:
a) Fazer uma síntese dos pontos discutidos;
b) Tirar dúvidas;
c) fazer uma avaliação.
Observação:
– É responsabilidade do coordenador cuidar de:
1- Formular bem as perguntas;
2- Ficar atento para que todos participem;
3- fazer com que o grupo de verbalização se expresse de maneira clara para que todos possam ouvir suas opiniões;
4- fazer com que o grupo de observação fique absolutamente calado durante a discussão do grupo de dentro;
5- Marcar o tempo e determinar a troca de posições;
6- Abrir o debate final no grupão;
7- Fazer a síntese final da discussão.
11 – Jornal Falado
Objetivos
1- Organizar informações sobre um determinado assunto
2- Desenvolver a expressão oral, o raciocínio, o espírito de cooperação e socialização.
3- Sintetizar idéias e fatos.
4- Transmitir idéias com pronúncia adequada e correta.
Passos:
1- Formar pequenos grupos.
2- O coordenador apresenta o tema para estudo, pesquisa.
3- Cada grupo pesquisa e estuda o tema.
4- Cada grupo sintetiza as idéias do tema.
5- Elaboração das notícias para apresentação, de forma bastante criativa.
6- Apresentação do jornal ao grupão.
Avaliação
1- Quais os momentos que mais nos agradaram?
2- Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
12 – Choque de Culturas
Objetivos:
1- Refletir as diferenças e riquezas culturais.
2- Valorizar e respeitar as diferentes culturas.
3- Perceber a cultura como dimensão de tudo o que se faz em cada grupo humano.
4- Perceber a cultura como a identidade de um povo.
Passos
1- Dividir o grupo em três sub-grupos. Um subgrupo vai encenar uma tribo indígena chegando a cidade. Outro subgrupo encena um grupo de operários chegando a uma tribo indígena. O terceiro subgrupo será observador e avaliador das encenações.
2- O coordenador orienta com antecedência o subgrupo “indígena” e o subgrupo “operários” para pesquisarem sobre os custumes, hábitos e relações sociais de cada do grupo humano que vai representar.
3- Enquanto os dois subgrupos se preparam, o coordenador orienta o subgrupo que vai observar e avaliar as encenações.
4- Em primeiro lugar, a tribo indígena encena sua chegada à cidade. Não conhecem as formas de nossas cidades, estranham tudo, até as coisas mais simples, e não percebem os riscos das mais perigosas.
5- Em segundo lugar, os operários chegam a uma tribo indígena, ignorando toda a sua realidade.
6- Debate
– O que observamos?
– O que pode ocorrer no confronto (choque) de duas culturas diferentes?
– Como analisamos a colonização do Brasil, a partir da encenação?
– Quais as consequências para nós, hoje?
– refletir as encenações à luz dos textos: Mt. 7,1-15 e Is. 10,1-4.
7- Coordenador procura sintetizar o debate.
8- Avaliação:
– O terceiro subgrupo avalia o trabalho, emitindo opiniões.
Avaliação
1- O que aprendemos?
2- Como nos sentimos?
13 – Sociodrama
Objetivos
1- Refletir e comunicar um problema.
2- Desenvolver a sensibilidade para problemas vitais.
3- Conscientizar-se sobre atitudes positivas ou negativas diante de problemas vitais.
Passos
1- Escolher um coordenador para dirigir o trabalho.
2- Escolher com o grupo um fato real, concreto, próximo à vida do grupo. Um fato atraente e que apresente algum conflito. Cada um pode contar um fato. Depois o grupo escolhe o mais atraente.
3- Definir o gênero (na arte dramática há dois gêneros básicos: a tragédia e a comédia)
4- Construir a história. O grupo já tem um fato inspirador. Agora é preciso construir uma história. Dependendo do tema do fato, pode-se fazer pesquisas.
5- Caracterizar os personagens: ao construir a história, é bom já ir definindo os personagens principais. É preciso deixar claro as caracteristícas de cada personagem na representação (ex.: dominante, astuto, bobo, brincalhão, paternalista, etc). Observação: Não há necessidade de muitos personagens em um sociodrama.
6- Armar o roteiro: É preciso ordenar as cenas das história. Definir bem o que acontece em cada cena e os personagens que vão atuar nela. Cada personagem ensaia o seu papel.
7- Organizar a apresentação: Preparar o cenário, os disfarces para os personagens, o fundo musical..
8- Realizar o sociodrama, fazendo os espectadores participarem. Dialogar com os espectadores, reconstruindo a história, analisando a história, levantando propostas para mudar o quadro.
Avaliação
1- Como nos sentimos?
2- Que ensinamentos podemos tirar da experiência?
3- Do que mais gostamos?
Dinâmicas de Apresentação e Conhecimento
01 – Quem sou eu?
Objetivo
Tornar os membros do grupo conhecidos rapidamente, num ambiente relativamente pouco inibidor.
Passos
1- Cada um recebe uma folha com o título: “Quem sou eu?”
2- Durante 10 minutos cada um escreve cinco ítens em relação a si mesmo, que facilitem o conhecimento.
3- A folha escrita será fixada na blusa dos participantes.
4- Os componentes do grupo circulam livremente e em silêncio pela sala, ao som de uma música suave, enquanto lêem a respeito do outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a respeito de si.
5-Logo após reunir 2 a 3 colegas, com os quais gostariam de conversar para se conhecerem melhor. Nesse momento é possível lançar perguntas que ordinariamente não fariam.
Avaliação
1- Para que serviu o exercício?
2- Como nos sentimos?
02 – Loteria de Apresentação
Objetivo
1- Favorecer o conhecimento entre os participantes de um grupo.
Passos
1- O coordenador entrega uma ficha e um lápis a cada participante, pedindo que escrevam seu nome e a devolvam à ele.
2- Entrega a seguir, o cartão de loteria, como o modelo abaixo:
e pede aos presentes que anotem o nome de seus companheiros à medida que forem lidos pelo coordenador, de acordo com as fichas entregues pelo grupo. Cada qual escreve no espaço que desejar.
3- Quando todos estiverem com o seu cartão pronto, o coordenador explica como jogar: conforme forem sendo repetidos os nomes dos participantes, cada um vai assinalando o cartão, no lugar onde consta o nome citado, como em uma cartela de bingo. A primeira pessoa que completar uma fileira, ganhará dez pontos.
O exercício poderá ser repetido várias vezes.
Avaliação
1- Para que serviu a dinâmica?
03 – Cartão Musical.
Objetivo
1- Facilitar o relacionamento entre os participantes de um grupo.
Passos
1- Coordenador distribui um cartão, um lápis e um alfinete para cada participante e pede que cada um escreva no cartão o nome e prenda-o na blusa. (Não pode ser apelido)
2- Os participantes sentam-se em círculo. O coordenador coloca-se no centro e convida os demais a cantar:
“Quando vim para este grupo, um(a) amigo(a) eu encontrei (o coordenador escolhe uma pessoa) como estava ele(a) sem nome, de (nome da pessoa) eu o(a) chamei.
Oh! amigo(a), que bom te encontrar, unidos na amizade iremos caminhar”(bis).
(Melodia: Oh, suzana!!)
3- O coordenador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se apresentado.
4- A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira:
“Quando vim para este grupo, mais amigos encontrei, como eu não tinha nome, de …(cada um grita seu nome) eu o chamei.
Oh! amigos(as), que bom nos encontrar, unidos lutaremos para o mundo melhorar (bis)”
Avaliação
1- Para que serviu a dinâmica?
2- Como nos sentimos?
04 – Epitáfio
Objetivo
1- Apresentar os participantes de um grupo que vão trabalhar juntos.
Passos
1- O coordenador distribui uma folha de sulfite para cada participante do grupo e explica que cada um deve escrever seu epitáfio (lépide de seu túmulo).
2- Os participantes preparam seu epitáfio. Todos devem fazê-lo.
3- Uma vez escrito, prendem o epitáfio junto ao peito e passeiam pela sala, a fim de que todos leiam o epitáfio de todos.
4- No passo seguinte, as pessoas se reúnem, aos pares, com aqueles cujo epitáfio tenha coincidências com o seu. Conversam durante seis minutos.
5- Feito isso, a critério do coordenador cada par poderá reunir-se a outro e conversar por 10 a 12 minutos.
Avaliação
1- O que aprendemos com esta dinâmica?
2- Como nos sentimos após essa experiência?
05 – Apresentação através de desenhos
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos. Pode-se trabalhar em equipes.
Material: Uma folha para desenho e um lápis colorido ou caneta hidrocor para cada participante.
Desenvolvimento:
1.Distribuiídos os materiais da dinâmica, o animador explica o exercício: Cada qual terá que responder, atrvés de desenhos, à seguinte pergunta:
Quem sou eu?
Dispoem de 15 minutos para preparar a resposta.
2.Os participantes desenham sua resposta
3. A apresentação dos desenhos é feita em plenário ou nas respectivas equipes. O grupo procura interpretar as resposta. Feita essa interpretação, os interessados, por sua vez, comentam a própria resposta.
4.Avaliação da Dinâmica:
– O que aprendemos com este exercício?
06 – Primeiros nomes, primeiras impressões
Objetivos:
– Conhecer os outros participantes do grupo.
– Descobrir o impacto inicial de alguém nos outros.
– Estudar fenômenos relacionados com primeiras impressões – sua precissão, seus efeitos, etc.
Passos:
1- O coordenador pede aos participantes sentados em círculo que se apresentem, dizendo seu nome e dois fatos marcantes de sua vida.
2- Coordenador pede que todos virem as costas (evitando que um veja os outros) e escrevam ao mesmo tempo, o primeiro nome de todos os participantes do grupo, à medida que deles se lembrem.
3- Voltando-se novamente para o grupo, procuram saber qual o nome, que ficou esquecido na lista. Podem pedir que as pessoas indiquem mais um fato a fim de melhor fazer a ligação com o nome.
4- O grupo discute os nomes, sentimentos ligados a eles, dificuldades que sentiram para lembrar de todos, suas reações em não ser lembrados, etc.
5- O coordenador distribui outra folha em branco, na qual devem fazer a lista dos nomes novamente, pedindo-lhes que acrescentem anotações em relação à primeira impressão que tiveram das pessoas, deixando a folha anônima.
6- As folhas anônimas serão recolhidas, e o coordenador irá lê-las em voz alta: Os membros poderão reagir sobre a precisão ou relatividade das impressões, sobre o que sentiram, o que lhes surpreendeu, etc.
7- O grupo discutirá a precisão dos dados da primeira impressão, os efeitos da mesma e suas reações sobre a experiência.
Avaliação:
– Como estamos nos sentindo?
– Do que mais gostamos?
07 – Personagens
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; caso haja muitos participantes, formam-se equipes.
Material: O animador deve preparar, previamente, um pôster em que apareça uma figura humana sobre um ponto de interrogação. Um cartão para cada pessoa.
Desenvolvimento:
– Distribuído o cartão aos participantes, o animador passa à motivação do exercício.
“Raramente encontramos um ser humano que não admire alguém: um héroi, um santo, um cientista… ou mesmo pessoas comuns, mas cuja a vida lhe causou impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo alguns comentários acerca dessa pessoa a quem admiramos, seja ela viva ou morta, não importa sua nacionalidade, nem tampouco seu prestígio junto a sociedade.”
– Convidam-se os presentes a anotarem no cartão o nome da personagem e as razões de sua admiração.
– Logo após, reúnem-se em equipe e cada qual indica sua personagem e os motivos de sua admiração, após o que, os demais podem fazer perguntas. É preciso evitar que as preferências das pessoas sejam questionadas.
4- Avaliação da experiência:
– Para que serviu o exercício?
08 – Cartões Postais
Objetivos
– Quebrar gelo
– Integrar os participantes do grupo.
Passos
1- O coordenador fixa cartões postais numerados num lugar visível ao grupo.
2- Coordenador convida os presentes a observarem em silêncio os postais,. escolhendo cada qual o que mais lhe agrada e também aquele de que menos gosta. Cada um escreve no caderno, o porquê da escolha.
3- O grupo observa e escolhe os postais, de acordo com a orientação do coordenador.
4- No plenário, cada pessoa comenta sua escolha; em primeiro lugar, indicam os postais que não lhes agradaram e, a seguir, aqueles de que mais gostaram.
Avaliação
– O que descobrimos acerca dos demais, através desse exercício?
– Como nos sentimos?
09 – A foto Preferida
1- Objetivos:
– Começar a integração do grupo, partindo do conhecimento mútuo.
– Romper o gelo desde o princípio, a fim de desfazer tensões.
2- Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; se os participantes forem numerosos, convém organizar-se em equipes.
3- Material: Oito fotografias tamanho pôster, numeradas, apresentando cenas diversas, colocadas em lugar visível a todos.
3- Desenvolvimento:
– A motivação é feita pelo animador, com as seguintes palavras: “Em nossa comunicação diária, nós nos servimos de símbolos para expressar coisas, identificar pessoas, acontecimentos e instituições: neste momento, vamos fazer algo semelhante”.
– Convida os presentes a observarem as fotografias em silêncio e escolher aquela com que melhor se identificarem.
– A seguir, em equipe, cada qual indica a foto escolhida e faz seus comentários sobre ela. Os demais participantes podem interverir, fazendo perguntas.
4- Avaliação:
– Para que seviu o exercício?
– Como nos sentimos durante a experiência?
10 – A Palavra Chave
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos. Pode-se trabalhar em equipes.
2- Material: Oito Cartões para cada equipe. Cada um deles contém uma palavra: Amizade, liberdade, diálogo, justiça, verdade, companheirismo, bravura, ideal, etc. Os cartões são colocados em um envelope.
3- Desenvolvimento:
– O animador organiza as equipes e entrega o material de trabalho.
– Explica a maneira de executar a dinâmica. As pessoas retiram um dos cartões (do envelope); cada qual fala sobre o significado que atribui à palavra.
– A seguir, a equipe escolhe uma das palavras e prepara uma frase alusiva.
– No plenário, começa-se pela apresentação de cada equipe, dizendo o nome dos integrantes e, em seguida, a frase alusiva à palavra escolhida.
5- Avaliação:
– Para que serviu o exercício?
– Como estamos nos sentindo?
11 – Conhecer pelas Figuras
1- Objetivo:
– Conhecer pelas figuras.
– Quebrar gelo
2- Passos:
– Espalhar pela sala vários recortes de jornais, revistas, folhinhas, propagandas, etc (as figuras devem ser as mais variadas possível, com temas bem diferentes, para dar maiores possibilidades de escolha aos participantes).
– Os participantes passam diante das figuras, observando-as atentamente. Uma música de fundo para favorecer o clima.
– Dar tempo suficiente para conhecer todas as figuras, o coordenador dá um sinal e cada participante deverá apanhar a figura que mais lhe chamou a atenção.
– Formar pequenos grupos e cada participante vai dizer para seu grupo por que ecolheu a figura.
– O grupo escolhe alguém para anotar a apresentação de cada um e expor em plenário.
– Faz-se um plenário onde o representante de cada grupo apresenta as anotações e a figura que representa o pensamento do grupo.
– O coordenador faz um comentário final, aproveitando tudo o que foi apresentado e chamando a atenção para aquelas figuras que estão mais relacionadas.
3.Avaliação:
– Como nos sentimos ??
– Que proveito tiramos dessa dinâmica ??
12 – Baralho
1.Destinatários: Grupos de Jovens
2.Material: 12 Cartas gigantes (Anexo I)
3.Desenvolvimento:
– O animador convida a observar as cartas m silêncio e, logo após, explica o exercício:
Cada um deve selecionar aquelas cartas que apresentarem alguma característica sua, pessoal, e explicar ao grupo o porquê de sua escolha.
– Os participantes selecionam suas cartas.
– No plenário, cada qual passa a comentar sua escolha e as razões da preferência.
4.Avaliação da experiência:
– Que proveito tiramos do exercício?
RECREAÇÃO
01 – Moisés no deserto
1.Passos
– O coordenador diz para o grupo, que ele representa Moisés no deserto.
– começa a andar no meio do grupo e diz para uns quatro ou cinco participantes: “siga-me”.
– A pessoa convidada acompanha o Moisés.
– Feita a escolha, dirige-se ao meio do grupo e diz: “apresento-lhes os camelos de Moisés.”
02 – Labirinto
1. Destinatários: Grupos de Jovens
2. Material: uma bandeja e um vaso ou copo com água
3. Desenvolvimento:
– O grupo se divide em duas equipes, com igual número de participantes. Tomando-se pelos braços, os integrantes de cada equipe formam um círculo. O animador pede um voluntário de cada equipe e entrega-lhes a bandeja com um vaso ou copo cheio de água. Ao ouvirem o sinal de partida, iniciam a corrida por entre os companheiros, entrando e saindo do círculo. Retornando ao ponto de partida, passarão a bandeja a outro companheiro que irá fazer o mesmo, e assim sucessivamente, até que todos tenham participado. A equipe vencedora será aquela que terminar primeiro, sem haver derramado água.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica??
03 – Familias de Pássaros
1-Passos:
– Participantes são divididos em duas equipes: a) A família dos Joões-de-barro; b) a família dos pardais
Nos extremos opostos da sala, marcam-se dois ninhos: a) um dos Joões-de -barro; b) outro dos pardais.
Os Joões-de-barro caminham agachados e os pardais brincam saltitantes, num pé só. Uns e outros brincam juntos num mesmo espaço.
– Enquanto estiverem andando todos misturados, mas cada qual em seu estilo, será dado um sinal e as famílias terão de voltar a seus ninhos. Cada qual o fará agachado ou saltitando, conforme se trate de João-de-barro ou pardal. A família vencedora será aquela, que, por primeiro, reunir todos os seus companheiros no ninho.
04 – Confusão de Sapatos
1- Passos:
– Traçam-se 2 linhas paralelas a uma distãncia de 10m.
– Atrás de uma das linhas, a de partida, ficam alinhados os participantes
– atrás da outra linha, ficam os sapatos dos participantes, todos misturados, porém sem estarem amarrados ou abotoados.
– Ao sinal de partida, todos correm para a linha de chegada, e cada qual procura calçar o seu sapato. Este deve ser amarrado ou abotoado, conforme a necessidade. Em seguida, retorna-se à linha de partida.
– O primeiro que transpuser a linha de partida, devidamente calçado com o seu sapato, será o vencedor.
05 – Festival de Máscara
1- Destinatários: Grupos de Jovens
2- Material: Um saco de papel bem grandde e um número para cada pessoa (evite-se que o material seja plástico).
3- Desenvolvimento:
– O animador distribui um saco de papel para cada participante, pedindo que façam com ele uma máscara, deixando apenas dois buracos para olhar. O número deverá ser afixado na altura do peito. Uma vez prontas as máscaras, o animador apaga as luzes um momento, para que cada qual possa colocar a sua, assim como o número. Ao se reacenderem as luzes, cada um terá que adivinhar quem são os mascarados, anotando o nome e o número numa folha de papel. As pessoas não podem falar. O vencedor será aquele que obtiver a maior quantidade de acertos.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica??
06 – Salvar da Bruxa
1- Passos:
– A bruxa traça vários círculos dentro de seus domínios, como no esquema abaixo (no chão). No domínio da bruxa só ela pode entrar. Os outros jogadores ficam dispersos.
Montar exemplo do Domínio *****
– A bruxa sai em perseguição dos jogadores. Cada um que ela apanhar, será colocado num dos círculos. Os companheiros poderão salvar os colegas prisioneiros sem, penetrar nos domínios da bruxa, mas estendendo a mão para os mais próximos, e este, por sua vez, para os dos outros círculos, sem sairem dos próprios círculos.
– Se a bruxa colocar mais de um prisioneiro num só círculo estes não poderão ser salvos.
– Os jogadores, que forem aprisionados mais de uma vez, serão auxiliadores da bruxa.
– Será vencedor o jogador que não se deixar aprisionar.
07 – Adivinhando objetos.
1- Destinatários: Grupos de Jovens
2- Material: Giz e quadro negro.
3- Desenvolvimento:
– O animador divide o grupo em duas equipes, com igual número de participantes. Cada qual recebe um giz.
– A uma distância de aproximadamente 15 metros, coloca-se o quadro-negro. O exercício consiste no seguinte: As equipes têm que adivinhar o objeto cujo nome o animador esconde; para consegui-lo, recebem três pistas. Tão logo descubram do que se trata, escrevem seu nome no quadro. Ganha a equipe que o fizer Primeiro. O exercício pode ser repetido diversas vezes. O animador dá, por exemplo, as seguintes pistas: pode ser de cores diferentes, é sólido, usa-se para comer e tem quatro letras (mesa). As palavras propostas às equipes devem ser breves, exigindo a utilização de cada letra apenas uma vez. Exemplos: apito, sol disco, barco, livro, caderno, goma, lápis, pulseira, meia, trem, etc.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica??
08 – Varrendo Bolas
1- Destinatários: Grupos de Jovens ou adultos
2- Material: 15 bolas e uma vassoura para cada equipe (sendo as bolas de cores diferentes para cada equipe).
3- Desenvolvimento:
– O animador divide o grupo em duas equipes, com igual número de integrantes. Colocam-se em filas paralelas, na linha de partida; em frente a elas, espalha-se uma quantidade de bolas. O primeiro representante de cada fila recebe uma vassoura. Dado o sinal, saem varrendo as bolas até à meta e depois passam a vassoura para a segunda pessoa, que deverá varrê-la da meta para a linha de partida, e assim sucessivamente. A equipe vencedora será aquela que primeiro terminar com a participação de todos os seus integrantes.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica ?
09 – Mister Balão
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos.
2- Material: 15 Balões por equipe.
3- Desenvolvimento:
– O animador divide o grupo em equipes. Cada uma delas escolhe um representante para o concurso de “Mister Balão”. A um sinal do animador, cada equipe procura “rechear” seu candidato até que fique repleto de balões. Dispõem de três minutos para executá-lo. Ganha a equipe que conseguir “rechear”seu representante com o maior número de balões. O exercício é repetido por diversas vezes.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica??
10 – Corrida com bolas
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos.
2- Material: uma bola para cada pessoa; uma bandeja e um saco para cada equipe.
3- Desenvolvimento:
– O animador divide o grupo em equipes, que se colocam em filas paralelas de partida. Os primeiros representantes de cada equipe recebem, no menor tempo possível, a bola sobre a bandeja até à meta. As bolas que chegam a seu destino são depositadas no saco. Logo a seguir, a segunda pessoa repete o mesmo procedimento, e assim sucessivamente, até que todos os integrantes tenham participado. Vence a equipe que terminar primeiro o transporte de suas bolas.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica ??
11 – Inflando balões
1- Destinatários: Grupos de jovens.
2- Material: 15 balões para cada equipe e barbante ou linha para amarrar a boca dos balões.
3- Desenvolvimento:
– O animador divide o grupo em equipes. Cada qual recebe uma qunatidade de balões, sem ar. A um sinal do animador, e no espaço de dois minutos, as equipes procuram inflar todos os seus balões. Ganha a equipe que conseguir a maior quantidade.
4- Avaliação:
– Para que serviu a dinâmica??
12- Meu Vizinho
Formação : todos em círculo
Desenvolvimento:
O animador começa o jogo dizendo : “O meu vizinho é …” ( aqui diz uma qualidade ). Conforme a letra que inicia a palavra dita, todos os outros jogadores devem dizer palavras que se iniciem com a emsma letra. Por ex., se o animador desser: “Meu vizinho é corajoso”, todos os demais jogadores dirão palavras com a letra “C”. Não podem repetir palavras. Terminada a primeira rodada, o animador escolhe outra letra e assim por diante prossegue o jogo.
AUXÍLIO PARA DIÁLOGO NO GRUPO
01 – Escolha dos bichos “mais”
1- Objetivos:
– Cultivar uma boa convivência no grupo, na amizade e na verdade;
– Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho;
– Rever as próprias atitudes, para tentar mudar.
2- Passos:
– Cada participante recebe um papel onde está escrito o nome de um bicho, com algumas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.
Exemplo:
A Cobra: É traiçoira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e quer ver o circo pegar fogo.
O gato: Companheiro, prestativo, carinhoso, esperto.
A borboleta: Não é acomodada. Alegra o ambiente, integra.
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem como o
mal.
O cavalo: Dá patadas em todos.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.
O Boi: Sossegado, tranquilo, é esforçado e topa qualquer trabalho.
O pombo: Sempre se preocupa em conversar com os companheiros.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.
A formiga: É operária, trabalhadeira, trabalha sempre em grupo.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: “Tô fraco”. Não acredita em si mesma, mas tem que falar.
O bicho preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre “pendurado” nos outros.
– O animador verifica se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.
– O animador observe que cada animal expressa características positivas ou negativas. Nunca as duas juntas.
– Colocar em papelógrafo o comportamento dos animais e afixar na parede.
– Trabalho em grupo:
a) Quais desses animais encontramos em nosso ambiente de trabalho?
b) Analisar 3 bichos considerados mais importantes para o grupo.
– Plenário.
02 – A jaula
1- Objetivos:
– Levar os participantes a analisar como se situam no mundo da família, da escola, e da sociedade (rua);
– Procurar, em comum, atitudes que respondam à realização do jovem ou da pessoa.
2- Passos:
– O desenho abaixo é entregue a todos, num folha de papel ofício e cada um, individualmente, tenta interpretar os quadros, e descobrir:
– O que significa cada um deles?
– O que tem, cada quadro, a ver comigo?
– A partir deles, como me situo no espaço da minha família, na escola e na sociedade?
– Depois de de 10 minutos:
a) fazer a partilha em pequenos grupos por aproximação;
b) como conciliar casa, escola, sociedade, montando assim uma grande “aldeia fraterna”?
– Plenário:
– conclusões dos grupos e escrever no quadro-negro.
– Complementação por parte do coordenador.
03 – O jogo da bicharada
1- Objetivos:
– Cultivar boa convivência no grupo, na amizade e na verdade;
– Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho.
2- Passos:
– Todos recebem a lista dos bichos e num momento pessoas, em silêncio, lêem a lista e escolhem três bichos que mais se assemelham a ele;
– Dos três bichos escolhidos, ficar com apenas um com o qual se identifica;
– Grupos por bichos escolhidos – grupos dos gatos, grupo dos macacos, etc…
– durante 15 minutos partilhar o por quê escolheu tal bicho e como se manifestam as características no dia-a-dia da própria vida.
3- Em plenário:
– Os grupos apresentam o seu bicho de forma criativa, com encenação, dramatização, colocando as caracteristicas do bicho escolhido.
– Cometários:
a) o que chamou a atenção, o que faltou, etc;
b) significado para o nosso grupo.
OS BICHOS
01- Leão: Rei da reunião. Quando urra, todos participam. Os ratinhos tremem à sua frente. Não é agressivo. Está certo de sua superioridade. Boceja despreocupadamente, pacientemente, com as peraltices dos outros.
02- Hiena: Não tem opinião própria. Aprova sempre o leão. Sempre recorda o que o leão disse.
03- Tigre: É um leão ressentido por não ser reconhecido como rei pelo grupo. Fica de mau humor, às vezes mais competente que o leão. É agressivo, irônico, irrita o grupo que o coloca na jaula, e não toma conhecimento de sua presença.
04- Raposa: Surpreende sempre o grupo; desvia o assunto; sofista, força o assunto. Jamais caminha em direção ao objetivo.
05- Pavão: Mostra sempre a sua cultura. Não se interessa pelo objetivo e pelo grupo. Não perde ocasião de mostrar seus conhecimentos. Preocupa-se sempre consigo mesmo.
06- Cobra: Envenena as relações. Sempre de bote armado. Ai de quem comete uma asneira. Provoca brigas e fica de fora.
07- Papagaio: Fala por todos os poros; comenta tudo. Fala alto, grita. Ninguém lhe dá importância, nem ele próprio. Sempre por fora do assunto.
08- Coruja: Não fala, presta muita atenção. Pisca quando não entende. assusta-se quando alguém a interpela. Pede desculpa quando intervém.
09- Carcará: Não gosta de discussão. Irrita-se quando o grupo não progride. Quer decisões rápidas. Impaciente, levanta mas volta.
10- Girafa: Pelo modo de sentar-se e rir, acha o grupo indigno de sua participação. Seu silêncio não permite saber-se se ela está por cima mesmo.
11- Macaco: Anedoteiro, espirituoso, bagunceiro, inteligente e superficial. Sempre faz rir; ninguém o leva a sério. anima, mas termina irritado. No fim está amuado e sem graça.
12- Gaivota; Voa pelo alto – abaixa. mas sobe logo. Vive solitária.
13- Cão: Inteligente, fareja tudo, mas ladra demais. Faz muito barulho por pouco. Sempre vigilante para defender suas idéias.
14- Boi: Obstinado, lento. Não acompanha o grupo. Devagar e sempre.
15- Elefante: Sem sutileza. Leva tudo a peito. Não é feito para viver em grupo. Quer ação. Quando intervém é para acabar a reunião.
16. Gato: Mia para chamar a atenção. solicitado, se enrosca e não quer falar. Dengoso, prefere agir depois da reunião.
17. Coelho: Simpático, ágil, pulador. Não tem planos. Não é conseqüente. Encolhe-se quando os maiores aparecem.
18. Esquilo – Acanhado, fugido, embaraçado. Dificilmente participa. Quebra sozinho suas nozes. Se insistir muito, não volta.
19. Pombo: Fica arrulhando com o companheiro do lado. Só vive de par. Se o interpelam, voa e volta ao companheiro.
20. Araponga: Sempre igual e vibrante. Tem idéia fixa. Só tem uma idéia. É incapaz de seguir uma reunião.
21. Pica-Pau: Pega uma idéia e pulveriza-a. Não tem objetivos. Só sabe picar idéias. Na discussão fica picando o que ficou para trás.
22. Aranha: É mestra em teia, onde se envolvem mosquitos e besouros. Na discussão amarra um fio no outro. Não prepara plano, prepara armadilha.
23. Ouriço: Fica espinhento por tudo. Para ele, no grupo, não há idéias; tudo são intenções.
24. Antílope: É arisco. Sempre farejando o ar para ver se não o querem pegar de surpresa. Está sempre de sobreaviso. Não acredita em ninguém.
25. Hipopótamo: Fica mergulhado no assunto. Não sai das discussões. Sempre mergulhado.
26. Ratinho: Nunca aparece, mas caminha entre todos. Rói as idéias. Passa pela platéia às carreiras.
27. Zebra: Em cada fase da discussão apresenta ponto de vista diferente. Não sabe somar as idéias. É preto ou Branco.
28. Camaleão: Está de acordo com todos. Vai para onde o leva o vento.
29. Foca: Muito curiosa e imaginosa. Interessa-se por tudo e mexe em tudo. Adora brincar.
30. Coati: Fuçador. Intromete o nariz nas coisas com o objeto de beneficiar-se. Uma vez satisfeito, perde o interesse.
CELEBRAÇÕES
01 – Cegos, Surdos e Mudos
Ps.: Ter mural da realidade coberto por um lençol
1.Introdução: Diante de mais um dia da criação que se inicia vamos nos colocar diante da SS. Trindade em nome do Pai….
Cantar o Salmo 51 (50)
2.Recordando o 2º momento da celebração: Temos o anti-gênesis – A desgraça! E nós muitas vezes agimos como: Cegos, Surdos e Mudos, diante dessa situação. Por isso vamos fazer a experiência de Servos: cegos, surdos e mudos – fechando os olhos e ficando em silêncio – vamos tapar completamente os ouvidos. Contamos até 20 bem devagar e destapamos apenas o ouvido.
3- Ouvir o Evangelho – Mc 7,31-35 (em 2 vozes): Procurando perceber o que Jesus diz e faz e nos colocando no lugar do surdo-mudo.
4- De olho Fechados: dizer o que nos impede de vermos a realidade. (deixar colocarem)
5-Ainda sem enxergar: Vamos acompanhar a leitura do Evangelho – nos colocando no lugar de Bartimeu e procurando perceber o que Jesus realiza!
Ler em 4 vozes Mc 10,46-52.
Meditar a música (enquanto isso tirar o lençol da realidade) no final abrir os olhos.
6- Como recém-curado da cegueira vemos só o que é bonito. O que de bonito vemos na Criação (deixar colocar)
7- Com um olhar atento veremos mais coisas – Outra realidade existindo paralelamente. Demos uma volta pelo mundo da realidade (mural) e destaquemos o que vimos em uma palavra (ter papel e pincel para por palavra)
8-Temos uma corda (com pregadores e ter um desfiado no meio).
De que lado vai arrebentar?? (Do lado mais fraco) Pede para que 2 pessoas segurem a corda e que o negativo da Realidade (palavras) sejam colocadas na corda – com breve colocação)
9- As curas que Jesus fazia Reintegrava na sociedade e levava o curado a servir. Como Recém-curados: da Surdez, da Mudez, e da Cegueira – vamos nos colocar a Serviço do Reino: colocando o nosso ser em abertura e oferecimento para que aproveitemos este encontro – denunciando a realidade de miséria que nos cerca.
Canto Final.
02 – Rezando Imagens
Objetivo:
Rezar a realidade como tal e a realidade de cada um.
Ambiente:
De preferência a capela ou um lugar que ajude o recolhimento.
Passos Metodológicos
1. Espalhar muitas figuras, fotografias, paisagens, da realidade social, política e religiosa da juventude;
2. Momento de silêncio para todos visualizarem esta realidade;
3. Escolher uma destas imagens e fazer uns minutos de silêncio refletindo sobre a questão: o que esta imagem significa para mim??
4. Em grupos de três pessoas fazer a partilha em forma de reflexão e terminar com uma oração.
5. Fazer a partilha, em plenário, num clima de oração e perdão.
6. Terminar com um canto, ou uma oração comum.
03 – Celebração da Luz
Preparação
Material Necessário: Bíblia, velas para cada participante e um menora ou Círio Pascal. A sala onde se realiza a celebração deve poder escurecer-se completamente. No centro da sala ou um lugar de destaque, coloca-se o menora ou o Círio.
Para a leitura e comentário, definir um Celebrante, Leitor 1 e Leitor 2.
Introdução: (A ser em sala separada): divide-se a Assembléia em 6 pequenos grupos. Cada grupo corresponde a um dia da Criação. Cada participante, identificando-se com um determinado dia da Criação, tentará vivenciar ao máximo, a “Sua” criação, o seu nascimento e aparecimento no mundo e no universo. Por exemplo, se no primeiro dia Deus criou a terra, os participantes do grupo 01 procurarão fazer parte da maravilha que é ser Céu ou Terra, etc. Do mesmo modo quando for lido o texto do anti-gênese. O dia da criação representarão os dias de nossa história.
Ambientação: A sala deverá estar escura e acessa somente a vela central do menora (ou Círio), as outras velas vão se acendendo (ou apagando) conforme a leitura do Gênesis ou Anti-Gênesis. Cada participante deverá estar já na sala com uma vela na mão (apagada) e ciente do número do dia.
Celebrante: Iniciemos nossa celebração, manifestando que Deus é comunidade e nos reúne en Nome do Pai, do Filho e Do Espírito Santo. Cada um de nós representa um dia da Criação. Mergulhemo-nos nesta maravilhosa realidade de sermos criados no amor de Deus. Á medida em que forem lidos os dias da criação, as pessoas do Nº do dia mencionado aproximar-se-ão do Círio acesso e ascenderão as velas, em sinal de presença do amor e da luz de Deus em sua vida, será ascesa também uma vela, a primeira de menora.
Leitor 01 – Gn 1,1 a 2,4 (leitura pausada, devagar, fazendo uma parada depois de cada dia da criação, permitindo que as pessoas ascendam as suas velas. (Depois da Leitura, quando todos já tiverem com as suas velas ascesas, pedir-se-á aos participantes que partilhem o que significou, para eles o dia da Criação que vivenciaram.
Rito da Escuridão:
Celebrante: O amor de Deus, na criação, é podado e sufocado pelo egoísmo do Homem. É a história do pecado na história dos homens e na nossa história. Vamos agora representar a participação de cada pessoa, na ruptura com o plano de Deus, do mesmo modo que representamos o dia da Criação. Agora tentaremos vivenciar um dia da destruição. Mergulhemos nesta realidade de pecado que destrói e sufoca o amor de Deus. A medida em que forem lidos os dias do anti-Gênese, as pessoas do nº do dia mencionado apagarão as suas velas, em sinal de ruptura com Deus e com os outros homens. Serão as trevas do egoísmo entrando na nossa história e na nossa vida.
Leitura do Texto do Anti-Gênese
Leitor 2: Perto do Fim dos tempos, o homem quis viver só, longe do Deus que o criou. Assumiu-se como absoluto e senhor de toda a terra. A terra era bela e fértil, a luz brilhava nas montanhas e nos mares. A terra estava cheia de vida, o azul do céu resplandecia e o ar era puro.
Disse então o homem: Dividamos então o céu e a terra… que alguns homens possuam todo o poder sobre o céu e outros sobre a terra. Que a ganância de possuir mais dê origem a discórdia e lutas fratricidas, e assim o sangue humano seja derramado sobre a terra. E assim foi. Foi a Primeira Noite antes do Fim. (o grupo do 1º dia apaga as velas).
O Homem disse: Tomemos o céu que ele seja cinzento, cheio de fumaças e gases venenosos e que o ar seja poluído. Lancemos nele foguetes, aviões, “Scuds”e bombas “inteligêntes”. E assim se fez. O homem achou que assim era melhor. As pessoas começam a levar mascáras anti-gases. Foi a Segunda Noite, antes do fim ( O grupo do 2º dia apaga as luzes ou seja velas).
O Homem Disse: Que as águas sobre a face da terra se encham de navios de produtos químicos e de lixo das cidades. Que naveguem, nas águas, no fundo dos oceanos, submarinhos atômicos, capazes de poluir e destruir povos sobre a terra. E o homem afirmou: Acabamos com o verde das florestas. Coloquemos no seu lugar plantas que deêm mais lucro, prédios que acumulem riquezas e asfalto, para que não nasçam mais plantas. E assim se fez. Os homens ficaram encantados com o “avanço” conquistado. Foi a Terceira Noite antes do Fim. ( O grupo do 3º dia apaga suas velas).
O Homem Disse: Não nos importemos mais com o sol, com as estrelas e que a Luz perca o seu encanto. Façamos nós mesmos os nossos luzeiros, e que sejam coloridos, para que brilhem nas noites de nossas cidades. E que as bombas sejam lançadas ao céu, para fazer o mesmo clarão das noites de tempestade. E assim se fez.
O homem abafou o encanto da lua e das estrelas e, no seu lugar, colocou satélites espiões. O homem viu tudo o que tinha feito e ficou orgulhoso de sua façanha. Foi a Quarta noite antes do Fim. (o Grupo do 4º dia apaga sua vela)
O Homem disse: Tomemos todos os peixes das águas e os animais das florestas. Que a pesca seja permitida em todos os tempos, por esporte, necessidade ou crueldade. Joguemos petróleo e veneno no mar, para que assim os peixes morram envenenados e as praias fiquem mal cheirosas e poluídas. E disse ainda mais: criemos um esporte entre os homens, para que possamos matar as aves do céu, e que seja o vencedor aquele que mais aves conseguir matar ou abater. E assim se fez. O homem viu que assim era melhor, foi a Quinta Noite Antes do Fim.
Disse o Homem: cacemos à vontade, os animais da floresta, façamos tapetes, calçados e roupas com a sua pele. E aqueles que ainda sobrarem, serão trancados, domesticados, sirvam de lazer e experiências de laboratório. E por fim gritou sem pudor: façamos um grande deus á nossa e semelhança. Que ele abençõe tudo o que nós fizemos, esteja a serviço de nossas ideologias e projetos, sirva de acomodação para homens, tomando várias formas na vida das pessoas. Que cada um possua seu próprio deus, seja o deus do lucro e da ganância, da técnica, do poder ou do prazer. Que estes deuses dominem o homem e o façam cada vez mais egoísta. E assim foi. Foi a Sexta Noite, Antes do Fim.
Na Sétima noite, o homem ficou só, cansado e vazio. Não havia nada sobre a face da terra. Um frio e um tremor o envolveram por toda parte. Só havia, ódio, discórdia e morte. No meio daquela solidão, quase infinita, caiu a peste. Foi o Fim do homem. Veio então a ventania ensurdecedora, arrastando o nada que havia ficado. Uma escuridão espantosa tomou conta de tudo. Era o caos! (pausa) … Depois, muito depois se fez um silêncio encantador, uma brisa suave começava a passar… era o Espírito de Deus pairando novamente sobre a terra!
Silêncio para meditação
O celebrante faz algum comentário. Em seguida, motiva as pessoas a pedirem perdão, a partir do anti-gênese que vivenciaram. Dá-se um tempo para que cada um possa expressar, orando, o que sente.
Celebrante: Nosso Deus é um Deus rico em misericórdia e bondade. Ele perdoa os nossos pecados. Escutemos a palavra de Deus.
Leitor 01: Is 9,1-6
O Celebrante faz comentário sobre a leitura, ressaltando o amor de Deus. Entoa-se um canto e, a medida que vão cantando, alguém se aproxima do Círio, que ficou acesso, acende a sua vela e vai passando a outros.
A morte só se vence com a solidariedade daqueles que são capazes de ser luz e passar a outros a mesma luz.
Finaliza-se rezando, abraçado, a oração do Pai Nosso.
04 – A Vida no Evangelho de São João
Motivação:
– Refletir e rezar sobre o valor da vida;
– Perceber como Deus ama e quer muita vida para todos (Jo 10,10)
– Sentir como o pão dá a vida, quando é partilhado (CF85);
– Querer relações de justiça entre pessoas, classes, povos, para que ninguém fique à margem da vida (Jo 10,15)
Introdução:
– Apresentação: Nome – Procedência – por que veio? (Criar ambiente de grupo e de confiança mútua)
– Levar os Jovens a desejaram momentos fortes de diálogo com Deus e de confronto com a sua Palavra. Escutar a resposta de Deus. Sentir a importância do momento que está vivendo.
– O que é mesmo um retiro? Diferenciá-lo de um simples encontro. Clima de silêncio. Ambiente físico favorável. Propostas de caminhada para os dois dias: programação geral do retiro.
Textos Bíblicos:
O cego de nascença (Jo 9,1-41);
Samaritana (Jo 4,1-42);
Nicodemos (Jo 3,1-21);
Bom Pastor (Jo 10,1-21)
Multiplicação dos Pães (Jo 6,1-13 e 35-65)
Desenvolvimento
Convém dar uma breve explicação do texto de Jo 9,1-41: quem pecou – dia e a noite – Siloé – Sábado – a Sinagoga, etc
1º Identificar
– Cegueiras e conflitos pessoais, na família, no grupo, na comunidade (reflexão pessoal, escrever).
– Iluminação e confronto dessa realidade com o episódio evangélico “O cego de nascença” (em grupos pequenos: preparar um roteiro, atitudes dos discípulos de Cristo, do cego, dos pais, dos fariseus).
– Partilha no grande grupo – oração
Reflexão:
O Cego de Nascença vive seu problema pessoal de forma resignada e acomodada. É acusado por Jesus. Toma consciência do que se passa e de sua identidade: “Sou eu mesmo”. De repente se vê metido num conflito com os fariseus que ameaçam expulsá-lo da sinagoga (comunidade). Tenta fugir do conflito: permanecer cego teria sido até mais fácil. Os pais, de medo, dão jeito de cair fora. O cego vê-se desafiado a se posicionar: ao lado de Jesus, o que lhe traz riscos e perseguições; ou ao lado dos fariseus, que permanecem na cegueira e condenam Jesus. Finalmente assume a fé em Jesus Cristo e dá um corajoso testemunho que lhe vale a explusão. Embora perseguido, sente-se livre para uma nova dimensão de vida.
2º – Identificar conflitos sociais:
– Situações de cegueira, que geram miséria, fome, desemprego, marginalização e morte de grandes grupos sociais. Identificá-los.
– retomada do texto bíblico (cego de nascença). Leitura dialogada, para maior compreensão
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
01 – Integração
Destinatário : grupos de jovens ou de adultos que convivem há algum tempo. Se o grupo for muito numeroso trabalha-se em equipes.
Material : uma folha de papel e um lápis para cada participante, flanelógrafo e percevejos.
Desenvolvimento:
1- O animador conta uma história, a partir de desenhos.
Numa pequena paróquia da cidade, existe um grupo de jovens que se reúne, semanalmente, há um ano. realizam, constantemente, jornadas e encontros para convívio e gostam muito de cantar. Em suas reuniões, refletem sobre os temas da atualidade. A assistência, entretanto, não é muito boa e mesmo os que participam de maneira constante são muito desunidos. O animador, frequentemente, se pergunta: “Que fazer com o grupo”?
2- Após este relato, convida os participantes a procurarem identificar as prováveis causas que, a seu ver, geram a desunião no grupo, assim como as possíveis soluções. Um secretário toma nota. Pode-se trabalhar em equipes formadas por três ou quatro pessoas.
3- As equipes manifestam suas respostas em plenário. Os demais participantes podem questioná-los ou pedir esclarecimentos. As respostas coincidentes vão sendo afixadas num flanelógrafo: de um lado as causas e, de outro, as soluções. O importante é que se chegue a elaborar um programa de ação, que seja resultado da contribuição de todos.
4- Avaliação:
. Qual o ensinamento extraído desta dinãmica para o grupo ?
. A história tem alguma relação com o grupo ?
. Que podemos fazer para aumentar a integração ?
02- Boas Notícias
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos
Material: uma folha de papel e lápis para cada pessoa.
Desenvolvimento:
1- O animador pode motivar o exercício da seguinte maneira: “Diariamente, todos nós recebemos notícias, boas ou más. Algumas delas foram motivo de grande alegria e por isso as guardamos com perfeita nitidez. Vamos hoje recordar algumas dessas boas notícias “.
2- Logo após, explica como fazer o exercício: os participantes dispõem de 15 minutos para anotar na folha as três notícias mais felizes de sua vida.
3- As pessoas comentam suas notícias em plenário, a começar pelo animador, seguido pelo vizinho da direita e, assim, sucessivamente, até que todos o façam. Em cada uma das vezes, os demais participantes podem dar seu parecer e fazer perguntas.
4- Avaliação
. Para que serviu a dinâmica ?
. O que descobrimos acerca dos demais ?
03 – Todos Juntos (Canção/ Debate)
Destinatários: Grupos de Jovens ou de adultos formados a algum tempo
Material: cópias da canção Amigo, um k7 com a canção ou alguém que possa cantá-la com acompanhamento.
Desenvolvimento:
1 – O animador distribui o material e convida a ouvir a canção.
2 – O grupo entoa a canção. Ao terminá-la, começa o debate.
3 – As respostas serão comentadas em plenária. o animador ajuda a associar a mensagem da canção à vida do grupo.
Para isso as seguintes perguntas podem servir de apoio:
. O que é preciso para se construir uma vedadeira amizade ?
. Quais são, no grupo, os elementos que nos separam ?
. Que pode ser feito para fortalecer a união do grupo ?
4 – Avaliação:
. Para que serviu a dinâmica ?
04 – A família ideal
Destinatários: grupos de jovens que se reúnem a algum tempo.
Material: oito corações de papel; em cada um deles estará escrito uma característica da família ideal: comunicação, respeito, cooperação, união, compreensão, fé , amizade, amor.
Desenvolvimento;
1- O animador convida os presentes a formarem, espontaneamente, equipes em número não inferior a cinco pessoas. Escolhem um nome de família e, colocando-se a uns cinco metros do animador, ouvem as regras da dinâmica.
A dinâmica consiste em descobrir a equipe que melhor reflete as características de uma família ideal. Para isso, todos devem enfrentar uma série de provas. Para algumas, são concedidos vários minutos de preparação. Outras, porém, devem ser realizadas de imediato. A família (equipe) que vence uma prova, recebe um coração. As últimas atividades realizam-se em conjunto (duas equipes se unem).
2- O animador vai propondo as equipes as diferentes provas:
a) A família que chegar primeiro junto a ele, com a lista de todos os seus integrantes, recebe o coração da Comunicação.
b) A família que melhor representar uma cena familiar, recebe o coração do Respeito. Dispõem de quatro minutos para a preparação desta prova.
c) A família que conseguir formar primeiro uma roda de crianças, recebe o coração da Cooperação.
d) A família que conseguir primeiro cinco cadernos e cinco lápis ou canetas, recebe o coração da Compreensão.
e) A família que melhor representar, através da mímica, um ensinamento de Jesus, recebe o coração do Amor. As equipes dispõem de quatro minutos para preparar esta prova.
f) As famílias (nesta prova, trabalha-se em conjunto com outra equipe) que apresentarem a Miss ou o Mister mais barrigudo (usam-se roupas), recebem o coração da União. As equipes dispõem de três minutos para se preparar.
g) As famílias (as mesmas equipes em conjunto) que apresentarem o melhor conjunto vocal, recebem o coração da Amizade. As equipes dispõem de quatro minutos para se preparar.
h) As famílias (as mesmas) que apresentarem o melhor “slogan” pela igreja, recebem o coração da Fé. dispõem de quatro minutos para se preparar.
3- Em equipe avalia-se a experiência:
. Para que serviu a dinâmica ?
. Como cada um se sentiu durante o exercício ?
. Como foi a participação de sua equipe ?
4- As respostas são comentadas em plenário e, a seguir, associa-se esta experiência à vida do grupo.
. De que maneira podemos associar a dinâmica à vida do grupo ?
. Que podemos fazer para que haja mais integração ?
05 – Baú das Recordações
Destinatários: grupos de jovens formados há algum tempo
Material:
Cada pessoa deve trazer para o encontro uma recordação, um objeto que guarda por algum motivo especial.
O animador deve confeccionar previamente um baú, onde serão depositadas as recordações , e uma pequena chave numerada para cada integrante. A numeração da chave indica a ordem de participação.
O animador coloca o baú sobre uma mesa, no centro do grupo. Ao lado dele, encontram-se as chaves numeradas. À medida que os participantes vão chegando, depositam sua recordação no baú, retiram uma chave e vão ocupar seu assento, formando um círculo em volta do baú.
Desenvolvimento:
1- O animador motiva o exercício com as seguintes palavras: “Nós, seres humanos, comunicamo-nos também através das coisas … os objetos que guardamos como recordações revelam a nós mesmos, assim como expressa aos demais, algo de nossa vida, de nossa história pessoal e familiar … Ao comentarmos nossas recordações, vamos revelar, hoje, parte dessa história. Preparemos nosso espírito para receber este presente tão precioso constituído pela intimidade do outro, que vai partilhá-la gratuitamente conosco”.
2 – O animador convida a pessoa cuja chave contenha o número 01 a retirar sua recordação do baú, apresentá-la ao grupo e comentar o seu significado; os demais podem fazer perguntas. Assim se procede até que seja retirada a última recordação. O animador também participa.
3- Avaliação:
. Para que serviu o exercício ?
. Como nos sentimos ao cometar nossas recordações ?
. Que ensinamento nos trouxe a dinâmica ?
. O que podemos fazer para nos conhecermos cada vez melhor ?
06- Construção da casa
Objetivo: Mostrar ao grupo o que é nucleação e quais seus passos.
Destinatários : grupos de jovens iniciantes
Material : canudos plásticos, durex, papel e caneta.
Divide-se o grupo em várias equipes, e escolhe-se um secretário para cada equipe. Entrega-se para cada equipe um pacote de canudinhos e ao secretário uma folha de papel e caneta. Pede-se que a equipe construa uma casa, e o secretário deverá escrever tudo o que for dito, todo o planejamento que a equipe fizer ou falar, e não deve dar palpite na construção da casa.
Desenvolvimento:
1- O animador divide o grupo em equipes com igual número de pessoas, entrega o material e pede que construam uma casa. Define um tempo de 15 minutos.
2- O animador chama uma pessoa de cada equipe, entrega uma folha de papel e caneta e lhes pede para escrever tudo o que for dito pelos participantes da equipe durane a construção da casa.
3- Em plenário as casas serão expostas para que todos possam ver as casas construídas.
4- O secretário de cada equipe vai ler para o grupo o que sua equipe discutiu enquanto construia a casa.
Avaliação:
. Para que serviu esta dinâmica ?
. Em que fase da construção nosso grupo está ?
ÍNDICE
1- DINÂMICAS DE ESTUDO E TRABALHO
01- Roda Viva
02- Juri Simulado
03- Cochicho
04- Entrevista
05- Dramatização
06- Estudo do meio
07- Painel
08- Pesquisa
09- Foto-Linguagem
10- Grupo de Verblização X Grupo de Observação (GV X GO)
11- Jornal Falado
12- Choque de Culturas
13- Socio-drama
2- DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO E CONHECIMENTO
01- Quem sou eu ?
02- Loteria de Apresentação
03- Cartão Postal
04- Eptáfio
05- Apresentação através de Desenhos
06- Primeiros nomes, primeiras impressões
07- Personagens
08- Cartões Postais
09- A Foto Preferida
10- A Palavra Chave
11- Conhecer pelas Figuras
12- Baralho
3 – RECREAÇÃO
01- Moisés no Deserto
02- Labirinto
03- Famílias de Pássaros
04- Confusão de Sapatos
05- Festival de Máscaras
06- Salvar da Bruxa
07- Advinhando Objetos
08- Varrendo Bolas
09- Mister Balão
10- Corrida com Bolas
11- Inflando Balões
12- Meu vizinho
4- AUXÍLIO PARA DIÁLOGO NO GRUPO
01- Escolha dos Bichos Mais
02- A Jaula
03- O Jogo da Bicharada
5- CELEBRAÇÕES
01- Cegos, Surdos e Mudos
02- Rezando Imagens
03- Celebração da Luz
04- A Vida no Evangelho de São João
6- TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
01- Integração
02- Boas Notícias
03-Todos Juntos (Canção/Debate)
04- A família Ideal
05- Baú das Recordações
06- Construção da Casa
Adoooooorei!!!!! Parabéns pelo trabalho.
Adoooooorei!!!!! Parabéns pelo trabalho.
muito bom